terça-feira, 7 de setembro de 2010

domingo, 9 de maio de 2010

sábado, 8 de maio de 2010

História da Capoeira Através de Imagens

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Exú Tradição Cultural ou Algo Negativo?

Os Exús são divindades muito cultuadas no Brasil, estando os mesmos, relacionados com as religiões vudum e orixá. Boa parte da  sociedade, por conta de não conhecer de maneira plena a sua história, atribui a eles as características de demónios ou diabos sendo que esses ultimos, simplesmente não existem nas religiões orixá e vudum . Porém, a mentalidade de entender tais divindades como algo negativo, está intimamente ligada a cosmovisão judaico-cristã; e o risco de tais interpretações errôneas, é justamente o de provocar um equívoco social, que possa prejudicar as religiões de matriz Afro presentes no Brasil.
Por conta disso, vale ressaltar segundo Edmar Ferreira "as manobras do racismo de carater religioso", empregados de maneira silenciosa ao ponto de serem imprevisíveis, tendo forte poder de depreciação da religiosidade Afro-Brasileira.
Ora! como é possível destruir as crenças de um povo? qual a finalidade de negar a identidade daqueles que acreditam em divindades como os exús? deve-se estar atento a essas perguntas, para através de uma racionalidade, não reproduzir as formas de dominação impostas de maneira implícita em nossa sociedade. Pois, acima de quais quer preconceitos, os exús representam para o povo de santo a fertilidade humana e são entendidos como protetores nas religiões vudum e orixá.
A liberdade de culto, é algo líquido e certo garantido pela constituição brasileira de 1988; e não se deve perceber esse fato, como algo insignificante. As práticas Afro-Brasileiras de religiosidade, são tão livres de serem praticadas quanto o cristianismo, judaísmo e outras condutas de credo. Por isso, é necessário esclarecer o significado dos exús; com a intenção de desmitificar quais quer intolerância relacionadas com essas divindades. Garantindo-se assim,a verdadeira liberdade de culto existente no Brasil.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Curiosidades Afro-Brasileiras

Em meio ao século XIX na cidade do Rio de Janeiro, existiram determinados locais entitulados de Zungú ou Angu. Istó é, propriedades que eram frequentadas por negros para fazerem suas refeições diarias, batuques, camdomblés, vuduns e também práticas de capoeiragem. A origem dos Zungú se deu a beira de regiões portuárias onde eram montadas barracas para as mulheres negras poderem comercializar seus quitutes dentre esses o angu. Porém os proprietários dessas localidades, na capital do império brasileiro eram negros libertos que tinham grandes habilidades comerciais. De acordo com Carlos Eugênio Libano Soares "o Zungú ou Angu eram entendidos pela alta sociedade do século XIX; como casa dividida em pequenos compartimentos que se alugam mediante paga, não só para dormida da gente de mais baixa ralé como para a prática de imoralidades, e serve de coito a vagabundos, capoeiras, desordeiros e ébrios de ambos os sexos". Ainda segundo Libano "Anguzada nome que dão a qualquer fenômeno moral em que se observa a maior confusão. Uma sociedade que se reúne com determinado fim e se compõe de menbros  de opiniões opostas, sem se poderem entender". Sendo proibidos por leis imperiais, as casas de Zungú ou Angu eram fortemente reprimidas por oficiais de justiças e denunciadas por vizinhos racistas brancos. Como se pode perceber esses Zungús, nada mais eram do que uma tentativa de resgate da identidade negra, sucumbida perante as autoridades imperiais do século XIX, ou seja, pessoas tiradas de sua pátria sofrendo diariamente doloroas doses de nostalgias; ao menos nem podiam se reunirem com seus irmãos para celebrarem suas próprias tradições. Os Zungús do século XIX foram duramente criminalizados pelas autoridades imperiais. Não é  exagero dizer que os Zungús do século XXI, continuam a ser tratados de maneiras ainda piores.

sexta-feira, 19 de março de 2010

História de Rio de Contas

Rio de Contas é uma das cidades mais velhas da Chapada Diamantina, com arquitetura do século XVII preservada. Foi a primeira cidade planejada do Brasil em 1745 época do apogeu das fontes aurificas brasileiras. Essa cidade abriga descendentes de portugueses (povoado de Mato Grosso) que só se casam entre si. Duas comunidades quilombolas (Bananal e Barra) de descendentes de escravos que se isolaram desde do século XVII e XVIII.  A origem dessa bela cidade, causa polêmica entre os seus moradores pois parte das pessoas (em sua maioria brancos); defendem a gênesi de Contas através da vinda do bandeirante paulista Sebastião Rapouso e de seu filho Antônio Rapouso Tavares e a outra parte (em sua maioria negros); defendem a origem da cidade através de negros escravos fugitivos que começaram habitar ao redor do Rio de Contas. Oficialmente prevalece a primeira versão da história dessa cidade. Contudo em datas comemorativas a exemplo da conciência negra, essa discussão sempre é retomada pela população.

Roda de Capoeira no Colégio Carlos Souto

Roda de capoeira e feira de cultura em Rio de Contas no Colégio Carlos Souto. Dia de muita festividades locais com exposições de artesanatos, maquetes representando o sistema hidráulico da cidade ao som de muito frevo.

Estudantes da Universidade Estadual de Feira de Santana

Turma de jovens historiadores acompanhado do orientador Onildo Reis (primeira pessoa localizada a esquerda da fotografia), no interior do famoso restaurante artesanal do Arí (terceira pessoa localizada a direita da fotografia) na cidade Rio de Contas.

Quilombo de Bananal

Menino em comunidade do bananal, localizada em Rio de Contas. Onde vivem apenas negros, descendentes de escravos que se isolaram desde o século XVII e XVIII.

Igreja Nossa Senhora de Santana

Igreja Nossa Senhora de Santana construida pelos escravos em meados do século XIX permaneceu em ruínas por cerca de 50 anos. No entanto após o tombamento, inicio-se o processo de reconstrução desse patrimonio histórico-cultural de Rio de Contas.

Artesanato de Rio de Contas na Chapada Diamantina


Exposição de máscaras carnavalescas de Rio de contas. Geralmente confeccionadas durante o ano, para serem usadas no carnaval da cidade que acontece de 2 a 5 de fevereiro

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Simbolos Nacionais


Assim como o futebol, o samba e o popular Carnaval.A capoeira ao decorrer de sua história, passou a fazer parte dos ícones nacionais relacionados a brasilidade.Prova disso, foi o tombamento da arte-luta como bem da cultura imaterial do Brasil. Em 15 de Julho de 2008, por indicação do Instituto do Patrimonio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Além disso, a capoeira pode ser encontrada em varios países, o que explica a dimensão que essa prática vem ganhando na sociedade.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Associação de Capoeira os Dois Antônio


Antonio Alves de Almeida (mais conhecido como mestre gago), foi quem fundou a Associação de Capoeira os Dois Antonio. No ano de 1982 no bairro campo limpo, na cidade de Feira de Santana Bahia. Antonio Almeida tem 50 anos, é natural de Castro Alves e iniciou a capoeira no ano de 1975.


Atualmente é reponsavel pelo ensino de capoeira no Centro Social Urbano (CSU), localizado também em Feira de Santana no Bairro cidade nova. Seus eventos são anuais sendo realizados no mês de novembro na sua cede CSU.


As atividades dos eventos da associação de capoeira os dois Antonios são: batizados e trocas de cordões, samba de roda, orquestra de berimbau e outras atrações complementares.

II Segundo Seminário de Capoeira em Camaçarí


O segundo seminário de capoeira, realizado pelo mestre petróleo(Raimundo santana) na cidade de Camaçarí no dia 27 de desembro de 2009, teve como objetivo trazer a tona algumas questões que diz respeito a inclusão da capoeira; Como prática educativa, no interior das escolas municipais com base na lei 10.639 de 2003 que tornou obrigatório o ensino da cultura Afro-Brasileira nos ensinos fudamental e médio.
Estavam presente varios mestres de capoeira baianos como: dois de ouro, genir e também representantes do poder público local como o secretário de educação Luís Valter Lima.

Nesse evento foi abordado principalmente a importância da capoeira na educação dos jovens, a crimilização da capoeira em 1890 e a participação da mulher na capoeira.

Cultura e Informação

O livro no tempo dos valentes: os capoeiras na cidade da Bahia. De Josivaldo Pires de Oliveira. É um mecanismo pelo qual as pessoas podem ter uma ideia de como a capoeira era vista pela sociedade republicana da velha Salvador nas três primeiras décadas do século XX.

A importância dessa obra, para o universo capoeirístico baiano é gratificante. Já que não se tem muitas obras historiográficas, que abordam a capoeira na capital baiana no período de 1900 à 1930. Sendo assim, é necessário que os praticantes da capoeira na Bahia, procurem ter em suas memórias leituras como a de "no tempo dos valentes". Portanto, a intenção é que os capoeiras baianos. Possam saber cada vez mais sobre a história da sua arte-luta, levando-se em conta que isso, é essencial para a construção de um universo capoeirístico informado na Bahia.